Resenha: A Vida é Bela #9

março 27, 2013 Literoscópio 9 Comments

Queridos leitores! Peço desculpas por andar ausente do blog ... andei um tanto ocupada esses dias e as aulas estão prestes a começar ... hoje passo pra comentar brevemente sobre um livrinho que li final do ano passado.


A Vida é Bela - Dominique Glocheux

 
A Vida é Bela, são 512 conselhos reunidos em 128 páginas.

É mais uma leitura bem rápida e leve, não é o tipo de livro que eu leio com frequência, mas é o tipo que vale a pena se ler de vez em quando. Nos lembra e nos abre os olhos para o valor de coisas simples. Eleva a autoestima, dá confiança ... enfim! 



 "Decore sua casa da maneira mais aconchegante e confortável possível."
"Volte aos lugares e lembranças de sua infância."

"Faça aquilo que mais gosta. Faça sempre. E encontre logo uma maneira de ganhar dinheiro com isso."

"Tenha um passatempo favorito."

"Reduza o ritmo."

"Seja seu melhor amigo."


E é assim... com conselhos e dicas como essas que lemos as 128 páginas sem perceber o tempo passar, repensando a vida. (:

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Pensando com meus botões.

março 24, 2013 Literoscópio 13 Comments

Ela andava por ruas estreitas, sinuosas, de casas estranhas, telhados tortos, árvores secas, já passava das duas horas da manhã e felizmente as ruas estavam vazias, só se ouvia o barulho dos grilos, dos gatos nas latas de lixo, os cachorros acuando quando ela passava. Não tinha para onde ir ou simplesmente não queria ir a lugar nenhum. Estava cansada das pessoas, de suas mentiras, que ninguém é perfeito ela sabia, mas porque as pessoas insistem em não assumir seus erros? Ela pensava com seus botões.

Mônica D. K.

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Dia do Blogueiro

março 20, 2013 Literoscópio 8 Comments

Vocês já devem saber, já devem ter lido por aí que hoje é Dia do Blogueiro (:

Tive de arrumar um tempinho para escrever esse post de agradecimento. MUITO OBRIGADA leitores, obrigada por acompanhar o blog, curtir e seguir ele as redes sociais, vocês são um incentivo enorme pra continuar postando e buscando conteúdo de qualidade naqueles dias em que estamos meio desanimados, cansados ... pensando em desistir. Espero fazer um blog cada vez maior e melhor para mim e para vocês.

Obrigada e parabéns também ao Guilherme que hoje postou pela primeira vez aqui no blog e vem para contribuir sempre que possível. *-* . Além de escrever aqui ele tem um blog o Intermitente e Descompassado.

E claro, parabéns a todos os parceiros e a todos os blogueiros :) 

Hoje, ao abrir meu e-mail, vi uma mensagem da Editora iD adorei e vou compartilhar aqui com vocês!



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Resenha (?) de Morte Súbita #8

março 20, 2013 Guilherme Bizzi Guerra 5 Comments


Olá, caro leitor,


     É a primeira vez que eu posto um texto no blog da Mônica. Espero que vocês gostem, principalmente ela, claro, que é a autora principal :) A resenha aqui apresentada foi apresentada nesse blog. Sinta-se à vontade para visitá-lo.

     Primeiro, devo informar que caso você não tenha lido Morte Súbita e não gosta de saber se detalhes da estória antes de ler o livro, pare de ler este post imediatamente. Caso você não seja uma pessoa "neurótica" ou já leu o livro, sinta-se à vontade para continuar a ler esse texto. Abaixo, você encontrará uma breve resenha (?) do livro Morte Súbita, de J. K. Rowling, que preencheu as minhas férias. Não sei bem se o nome resenha seria o mais adequado para o texto a seguir, talvez um breve comentário ou retenções acerca da obra de Jo Rowling. Enfim, não farei uma análise detalhada do livro, mas destacarei alguns pontos que considero importante e que destoam da obra prima da autora, a série Harry Potter. Um spoiler desse meu texto: penso numa aproximação dos personagens de MS (a partir de agora, assim será a referência a Morte Súbita) com os personagens de HP (e assim será a referência à saga Harry Potter).



     MS, lançado em 2012, no Brasil, pela Editora Nova Fronteira (incrível que não tenha sido a Rocco, não é?), mostra-se como uma tentativa de desligamento do mundo da fantasia e da imaginação. Por que? Porque MS não é um livro destinado ao público infanto-juvenil. Aliás, não tem praticamente nada de "infanto", visto que as crianças levariam um choque com a linguagem utilizada (já fiz referência a isso em outro post). Acredito que seria um livro para quem começou a ler HP logo que lançado e, agora, anos depois, tem maturidade suficiente - assim espero - para compreender os recursos utilizados por Jo Rowling na escrita de MS, um livro que pretende deixar à mostra todos os tipos humanos que compõem uma sociedade capitalista e burguesa, em que a maioria vive a desprezar o tipos humanos que habitam à periferia.

     O livro está dividido em sete partes (atenção, sete partes e não sete livros), com cada parte subdividida em dias (exceto a última parte, em que não há uma divisão clara desses dias). O primeiro dia da estória é o domingo, no qual Barry Fairbrother vem a óbito, vítima de um aneurisma. Barry ocupava a cadeira de  presidente do Conselho Distrital de Pagford. Adorado por uns, odiado por outros, era portador de um grande carisma. Com a sua morte, o enredo se desenrola numa disputa ferrenha, de amor e ódio (hehe), para decidir quem ocupará a vaga que era de Barry. Famílias tradicionais de Pagford, como os Mollison e os Wall, disputam a vaga. Em meio a isso, há enredos "menores" que sustentam a estória. Fields, um bairro popular às margens de Pagford, é defendido pelos Pró-Fields, no caso, quem apoiava Barry. Howard Mollison e sua patota, incluindo seu filho, Miles, que se candidatou para a vaga de presidente, são totalmente contra que a jurisdição de Fields seja de Pagford. Essa patota contra Fields objetiva que a jurisdição do bairro passe a Yarvil, cidade vizinha, que pensou na extensão de Cantermill, outro bairro popular. Assim, a luta se torna ferrenha pela defesa e crucificação de Fields e tudo que remete ao bairro, incluindo a clínica Belchapell, onde se desenvolve os trabalhos com viciados em heroína e, claro, o acompanhamento de assistentes sociais com as famílias de Fields. A trama central, por assim dizer, é esta: a substituição de Barry e tudo que isso envolve, disputas, desagrados, brigas, etc. 

     Outros personagens que são envolvidos no enredo: Andrew Price (o Arf), Stuart Wall (o Bola) - ambos amigos de longa data -, Gaia Bawden (filha de Kay Bawden), Suhkvinder Jawanda (a filha que passou boa parte da vida sendo renegada pelos pais, Parminder e Vikram Jawanda) e Krystal Weedon. Esses são os principais, e todos adolescentes. Sua histórias de cruzam em algum momento da narrativa, além de todos se envolverem, em algum momento, na mesma situação (é foi redundante. Azar, que fique assim). Um breve "resumo": sabe aquelas crises que todo adolescente tem? Pois então, esses personagens são "preenchidos" delas. Arf, filho mais velho e no auge da puberdade, tem problemas na relação com seu pai, Simon Price e, na tentativa de fazer o pai ser derrotado, divulga informações que o leva a desistir da candidatura do Conselho, sem esquecer da sua paixão por Gaia. Bola, filho adotivo, tem problemas na relação com seu pai, Colin ("Pombinho") Wall, e se envolve com Krystal Weedon, com quem tem sua primeira relação sexual. Gaia Bawden, filha de Kay Bawden (assistente social, única que agrade Krystal e Terri Weedon - esta, mãe de Krystal e Robbie), relutou muito em se mudar para Pagford, visto que tinha uma vida totalmente agitada nas redondezas de Londres. Suhkvinder Jawanda, filha de Parminder e Vikram Jawanda, é rejeitada pelos pais, vivendo isolada e com poucas amizades. Andrew Price, Gaia Bawden e Suhkvinder trabalham juntos no café Keetle Coper, de Howard Mollison. Enfim, podemos perceber que ao redor da eleição para o Conselho, diversas são as tramas que preenchem a estória. E claro, tudo muito bem arranjado pela escritora.

     A trama encerra com o velório e enterro de Krystal Weedon e seu irmão, Robbie. É um fechamento muito bonito, diferente do que eu esperava, mas bonito.

     À medida que a leitura avançava, eu percebia/pensava algumas semelhanças com personagens da série HP. Howard Mollison e sua esposa, Shirley, podem ser comparados com Válter e Petúnia Dursley, visto que o casal tem seu filho, Miles Mollison, como um deus, o cidadão mais justo e honesto de Pagford (o mesmo pensamento que povoa as mentes dos Dursley). Barry Faibrother, quando apresenta o remo à escola, é como Remo Lupin ao influenciar e ensinar Harry Potter, mas isso se transfere ao incentivo que Barry dá à Krystal, garota vista com indiferença devido ao lugar em que vive - Fields - e seu "gênio", quando ingressa na equipe de remo, depois de ser um destaque na apresentação do esporte. Se você leu isso que escrevi e também percebeu alguma semelhança, não deixe de comentar (nem que seja para dizer que tal semelhança não existe).

     Bom, eu encerro meu texto por aqui. Para melhores informações, NÃO deixe de ler o livro. Como sempre, Jo Rowling escreveu maravilhosamente bem. Talvez você também sinta um impacto ao começar a leitura, visto que o público alvo vem a ser outro, diferente da série HP. Morte Súbita, com certeza, é um ótimo livro. Será que renderia um bom filme?

     Um abraço!

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Resenha: Os Espiões #7

março 18, 2013 Literoscópio 5 Comments

Olá leitores! Venho dizer que infelizmente devo ficar sem postar durante essa semana. Estarei viajando, talvez apareça por aqui de vez em quando, comente em alguns blogs, mas dificilmente irei conseguir postar alguma coisa. Semana que vem eu estou de volta.

Antes de ir, deixo vocês com esta resenha:

Hoje venho falar sobre um livro do autor brasileiro (e gaúcho como eu \o )  Luis Fernando Veríssimo, acredito que ele não seja novidade para ninguém (quem nunca leu deve ao menos ter ouvido falar).

O livro em questão é "Os Espiões" , primeira obra do autor que eu li na íntegra e durante a leitura me veio aquele pensamento "Por que cargas d'água eu não li nada desse cara antes?"

Quem me emprestou o livro foi o Guilherme, que tem inclusive um autógrafo.

Os Espiões
Editora: Objetiva (Alfaguara)
Páginas: 144

"Formei-me em Letras e na bebida busco esquecer."


SINOPSE:

"Ainda se curando da ressaca do final de semana, na manhã de uma terça-feira, o funcionário de uma pequena editora recebe um envelope branco, endereçado com letra cursiva. Por pouco ele não o lançou direto para o lixo. Frustrado na vida profissional, desiludido com as mulheres, esse infeliz funcionário não costuma ter boa vontade com a humanidade. Mas algo chama sua atenção, a escrita trêmula, a florzinha no lugar do pingo do i - e assim o envelope pousa em sua vida como um pássaro perdido.

Dentro, as primeiras páginas de um livro de confissões escrito por uma certa Ariadne, que promete contar sua história com um amante secreto e depois se suicidar. 

Mas quem é Ariadne? Na mitologia grega, a filha de Minos, rei de Creta, ajuda Teseu a sair do labirinto depois de ele matar o Minotauro. Em Os Espiões, Luis Fernando Verissimo, um dos autores de humor mais criativos e respeitados do país, cria uma Ariadne às avessas, que vai enfeitiçando o protagonista e seus amigos de bar, os deliciosos e risíveis espiões deste livro."

Mais um livro lido esse ano que me agradou bastante. Recomendo a todos.
O livro é pequeno, e os capítulos curtos (o que como já comentei, adoro). Eu li em dois dias, mas é o tipo de livro que se lê em "uma sentada", o livro mistura mistério e humor ... com mais mistério do que humor devo dizer,  o autor nos prende, nos deixa curiosos pelo final da história. Gostei de tudo.

Não sei se pelo fato de a história se passar no Brasil, e ainda por cima no Rio Grande do Sul, mas de certa forma eu me senti mais parte da história do que em alguns livros estrangeiros ou que se passam no exterior (o que faz sentido né? .-. )

Se você já leu diga o que achou, se não leu, ficou curioso?

;*


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Domingo!

março 17, 2013 Literoscópio 11 Comments

Nunca gostei dos Domingos. 
E nem é porque eles precedem a Segunda-Feira, não! 
Simplesmente nunca gostei. 
Parece que que Domingo é sinônimo de preguiça, ócio, chatice.
MAS
Hoje ... meu domingo começou bem.
Estou aqui:
escrevendo para mim, para vocês ... tomando chá ao som de Elephant Gun.

 


Mas ... mudando um pouquinho o foco da conversa ... como devem ter percebido, na foto acima tem uma xícara de chá e uma carta com dois sachês (de chá).

Acho que eu posso generalizar um pouco e dizer que leitores, aqueles que como eu não trocam o livro de papel por nada nesse mundo. Aqueles que gostam de cheirar o livro, sentir a textura da capa, das páginas ... e aquela ansiedade da espera pelo correio, ou o prazer de comprar um exemplar na livraria ... em fim, acho que posso dizer que esses leitores também são amantes da escrita, e da escrita no papel, e porque não dizer que são amantes de cartas? 

Tudo isso para dizer que eu, eu sou amante das cartas. Tanto de receber quanto de enviá-las. Tanto quando eu sei que uma carta está para chegar e espero ansiosa, quanto quando ela chega sem aviso prévio. 

E isso para dizer que ... um dia desses conversando com o Guilherme (autor colaborador do blog, que ainda não postou nada por aqui), comentei sobre o Postcrossing e descobri que ele gostava de cartões postais, então ... resolvi enviar uma carta E um cartão postal para ele, sem que ele soubesse, felizmente foi fácil conseguir seu endereço, enviei a carta sem remetente e esperei que ele ficasse feliz assim como eu ficaria em uma situação dessas. :) 

Ele não apenas gostou da surpresa, como deu um jeito de conseguir meu endereço e responder a carta enviando com ela esses dois sachês de chá que veêm na foto acima. 

E começar o domingo bebendo uma chá e escrevendo, realmente não é nada mau.

E vocês ainda escrevem cartas? Gostam de recebe-las?

P.S: Quase esqueço de comentar outro grande motivo de felicidade, esse friozinho que precede o Outono e nos dá um amostra do que está por vir, ah, como eu amo o frio!

;*

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Cafezinho Poético

março 15, 2013 Literoscópio 9 Comments

Olá queridos leitores (: 

Quarta-Feira eu participei do Cafezinho Poético no Colégio Militar de Santa Maria (CMSM). E vim contar um pouco sobre a experiência pra vocês.

Para quem não sabe ... eu estudei no CMSM da 5° série ao 3° ano do Ensino Médio. 
Meu professor de Literatura em 2010 (último ano de Colégio) era muito entusiasmado, é um escritor, Vice-Presidente da Casa do Poeta de Santiago - RS e sempre estimulava, apoiava os alunos a escreverem :) . Ele escreve neste blog.


Então, quarta eu e o Gui (autor colaborador do blog) fomos ao Colégio participar do Cafezinho ... eu não sabia o que esperar ... MAS, café é uma coisa ótima e poesia também, resolvi ver do que se tratava.

Fiquei realmente surpresa e feliz por ter ido.

Trata-se de um grupo de alunos que se reunem com o professor. Leêm algumas poesias e debatem a respeito das mesmas, os assuntos que essas abordam e seus autores, também tem um espaço para os alunos que quiserem ler poesias de sua autoria.

Quem me conhece sabe que sou uma pessoa apaixonada por debates, sou sempre acompanhada por dúvidas, reflexões e angústias, adoro ter alguém com quem coversar, trocar opiniões... Nem preciso dizer que achei a idéia do Cafezinho fascinante. 
"Debatemos os seguintes autores e temas:
Autores: Fernando Pessoa; Caio Fernando Abreu; Humberto Maturana, Paulo Freire
Temas: Maldizer, homossexualidade, amor, amizade, solidão e felicidade."



Fotos, autores e temas retirados do blog do Prof. Pasini!

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Resenha: Antes Tarde do Que Mais Tarde #6

março 14, 2013 Literoscópio 5 Comments


“Karla é um pouco de toda mulher moderna: em suas virtudes, aflições, defeitos, sonhos... Seu desejo de felicidade é universal, e reflete um pouco nos desejos de cada  mulher."
Allan Pitz, escritor.
Antes Tarde do Que Mais Tarde 
Páginas: 200
Editora: Modo Editora Tradicional

Eu adorei o livro da Liana, só tenho uma ressalva ... os erros de revisão; são encontrados vários errinhos de digitação durante a leitura (ao menos na versão online), mas nada que tire o brilho da estória.

Eu li o livro em poucas horas. A leitura flui rápida e divertidamente. A gente acompanha as reviravoltas na vida de Karla Kristina. Não importa se você tem 30 anos, 20 ... ou outra idade, certamente irá se identificar. 

O livro começa quando Karla Kristina, 29 anos, quase 30 ... descobre que seu signo não é Sagitário e sim um novo signo chamado Serpentário. E ela começa a acreditar que sua vida terá grandes mudanças, afinal, ela nunca se sentiu uma sagitariana.  E não é que durante a estória muiitas mudanças acontecem? Se quiserem saber quais, terão que ler o livro.

Você pode comprá-lo ou lê-lo online, basta acessar o site da autora.

Penso que algumas cenas poderiam ter sido descritas com mais detalhes, teve vezes que fiquei com a impressão de que as coisas aconteceram rápido demais ... mas ao mesmo tempo é isso que fez com a leitura fluísse tão rápido.

E essa obra vem para contribuir com a literatura nacional. (:

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Diário de Bordo: Alemanha!

março 11, 2013 Literoscópio 7 Comments

Deutschland!


Parece que foi ontem que eu viajei para Alemanha ... nem acredito que já faz quase um ano ... e eu ainda deveria estar lá até hoje, mas fiquei só uma semana ... deixe-me contar um pouquinho da minha experiência.

No segundo semestre de 2011 eu me desiludi com a faculdade de Filosofia que eu estava fazendo, e pouco antes disso fiquei sabendo sobre essa "coisa" chamada 'au pair'. 

Au pair é uma espécie de babá, cuida das crianças, as vezes precisa levá-las na escola, fazer comida, limpar um pouco a casa ... tudo depende da família para qual for trabalhar, um au pair mora com a família, recebe um salário e alimentação ...! Imaginem, uma das maneiras mais 'fáceis' e baratas de se viajar e morar num país estrangeiro!

Sempre fui inexplicavelmente apaixonada pela Alemanha e unindo a desilusão com a 'facilidade' citada acima comecei a procurar por conta própria na internet famílias alemãs que quisessem uma au pair brasileira. Encontrei e conversei com diversas famílias, até encontrar uma na qual a mãe falava português, pois era portuguesa, e foi com essa que fechei o contrato. 

Não vou entrar em muitos detalhes sobre o contrato, mas se quiserem perguntar alguma coisa é só deixar a pergunta nos comentários, ou mandar um e-mail ;) 

Então, já com o passaporte em mãos, fui a Embaixada da Alemanha no Brasil em Porto Alegre. Tive que fazer uma entrevista em alemão e fui terrivelmente mal (as únicas coisas que sei em alemão, são os números e algumas perguntas básicas como 'qual seu nome'), sai chorando e pensando que jamais conseguiria o visto.

Foi uma espera longa de quase dois meses ... e o medo de receber um passaporte em branco, sem o visto só aumentava ... mas quando finalmente chegou ... estava ali, meu visto de permissão para trabalhar como au pair na minha querida Alemanha *o* 

Assim que recebi o visto, comprei e arrumei as malas e as passagens ... e menos de duas semanas depois eu estava sozinha em meu primeiro voo internacional. Como comentei lá no primeiro parágrafo, eu deveria estar na Alemanha até hoje, pois ia ficar um ano trabalhando por lá ... mas por impulsividade, susto dos primeiros contatos e outras coisas (nada em relação a família que me tratou super bem) eu acabei voltando depois de uma semana. Arrependo-me ... mas ainda sonho em voltar para lá e conhecer diversos outros lugares do mundo algum dia.

Continuando .... meu destino era a cidade de Overath, uma cidade pequena perto de uma cidade mais conhecida chamada Colônia. Meu voo iria até Frankfurt, lá eu teria de retirar a bagagem e pegar um trem ... como pessoa amada por Murphy (lei de Murphy) que sou ... eu entrei no vagão errado (ao menos o trem era correto); tive de me virar com meu inglês basiquíssimo (mas consegui), e no final acabei chegando a Colônia onde a família estava esperando para me levar para 'minha casa'.

Um pouco sobre a Alemanha e os alemães: 

Ao contrário do que muitos dizem, não achei os alemães frios, mesmo quando percebiam que eu não era de lá, tentavam me ajudar no que fosse possível, no aeroporto, no trem (no trem ... eu até conheci uma senhora de Mônaco que estava morando em Bonn e puxou conversa em inglês comigo), em lojas ... !

As casas eram uns amores, aquele telhado em forma de chapéuzinho por causa da neve (infelizmente eu não cheguei a ver neve, pois era primavera por lá). E as cidades pelas quais passei, todas muito limpas ... e com aquelas lixeiras de várias cores para separar, plástico, vidro, orgânico ... na casa da família era assim.

Em uma semana eu conheci muito pouco, mas já pude ficar com aquele gostinho de quero mais. Quando eu decidi que viria embora a "gastmutter" me levou para Colônia, me deu um mapa e me deixou "explorar" ... acredito que o principal ponto turístico seja 'A Catedral de Colônia', e é linda mesmo; e também a ponte Hohenzollern.

Felizmente, tudo fica em volta da Catedral. Dois museus (que eu só vi por fora) o Museum Ludwig e o  Romisch-Germanisches Museum, a ponte fica logo atrás da Catedral ... e caminhando um pouco encontramos várias lojas. Assim, pude ver um pouco de tudo antes de vir embora.

Vi estátuas vivas, uma manifestação a favor dos animais, musicos de rua ... coisas que encontramos por aqui. Almocei no Mc Donald's , e o McChiken de lá tem pimenta (AMO). Ah, me encantei com uma loja da Lego *-* (linda de morrer).

Infelizmente, ouvi duas vezes a música 'Ai, Se Eu Te Pego' do Michel Teló por lá, uma vez passando por um 'sobrado' e outro foi quando duas criancinhas estavam cantando a música em português na pracinha .-.

É gente, uma semana, mas rendeu! Não comprei tantas coisas quanto gostaria de  ter comprado. Mas como disse, um dia eu volto pra lá (:





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"Pessoas-água"

março 10, 2013 Literoscópio 9 Comments

Hey!


Acabei de conhecer o blog do Felipe Echevarria!
Caso o autor se incomode de ser citado por aqui, avise-me para que eu retire o post!

Mas então ... passeando pelo blog li um texto chamado "Pessoas-água".

Um texto deveras interessante que fala sobre aquelas pessoas que querem agradar a tudo e a todos, sempre em cima do muro, sem personalidade própria, pessoas que estão sempre se anulando, pessoas que vestem diversas máscaras ... pessoas que todos nós conhecemos! E por isso resolvi deixar o link aqui para vocês lerem ;)

Espero que gostem, abaixo um pequeno trecho, para ler na íntegra clique aqui.

"Como diz um trecho da música "Não sei", da divertida banda de rock gaúcha TNT, “cansei dessa gente, desse papo furado”. Na idade adulta, temos no mínimo o direito de escolher nossas companhias. Pode parecer conselho barato de livro de auto-ajuda, mas cerque-se apenas de pessoas que te fazem e te desejam o bem. Por isso, se afaste de pessoas-água. Elas são insípidas, inodoras, incolores e em nada te acrescentam. Mas misturadas com o veneno, elas ficam iguais a ele."

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Dica / Estudo

março 09, 2013 Literoscópio 5 Comments


Oi  pessoal, hoje vim dar uma dica para vocês: 

O MEC e a Capes tiveram uma iniciativa muito legal para quem quer aprender ou melhorar o inglês! 
O MEO - My English Online. 

SE  você é aluno de graduação em uma universidade pública OU se tirou nota maior que 600 no ENEM e estuda em uma universidade particular OU se você é aluno de pós-graduação em Programa de Pós-Graduação recomendado pela CAPES, você pode se cadastrar no curso. 

Para sanar todas as suas dúvidas deêm uma olhada AQUI.

Não deixem de conferir se estão aptos a se inscrever e de participarem do programa, é uma oportunidade maravilhosa e totalmente gratuita.

Eu já estava escrevendo um post sobre "estudar uma língua estrangeira" e em breve devo publicá-lo aqui no blog, mas queria compartilhar essa notícia com vocês o mais rápido possível. Espero que gostem e que seja  útil para alguém (:


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Resenha #5: Anna e o Beijo Francês

março 08, 2013 Literoscópio 9 Comments

Em primeiro lugar: Feliz Dia Internacional da Mulher!  A todas as minhas queridas leitoras.

E então ... a resenha:

Foto retirada do site da Mel.

Editora: Novo Conceito
Páginas: 288

Antes de ler esse livro eu havia lido várias resenhas, todas positivas ... o que me deixou curiosa e desconfiada, afinal, tantos elogios é de se ficar com a pulga atrás da orelha. Mas, agora que venho escrever as minhas impressões sobre o livro, não fugirei a regra.

Anna Oliphant inacreditavelmente não gostou de saber que seu pai a iria mandar a Paris (acho que poucas pessoas não ficariam felizes com uma notícia dessas) para cursar seu último ano de escola. Ela não gostou pois iria deixar para trás sua melhor amiga Bridgette, seu irmão Seany e um rolo (possível namorado).

Mas, em sua primeira noite sozinha em seu quarto na Cidade da Luz, triste, desanimada ... Anna conhece Meredith e Étienne St. Clair (um americano que foi criado em Londres mas mora em Paris, que arranca suspiros de todas as meninas do colégio com seu sotaque inglês, sua inteligência e sua bela aparência ... E que tem namorada). E é aqui que a história realmente começa ...!

A história é clichê? Sim.
Vale a pena a leitura? Sem sombra de dúvidas.

É um romance encantador que nos deixa a leitura inteira com a pergunta (encontrada na contra capa) na cabeça: "Será que um ano inteiro de desencontros em Paris terminará com o esperado beijo francês? Ou certas coisas simplesmente não estão destinadas a acontecer?"

Uma coisa bem legal no livro é que vamos conhecendo e nos apaixonando por vários lugares de Paris. Descrição é uma coisa complicada e necessária nos livros, ouso dizer que poucos autores tem a capacidade de descrever de forma cativante e sem tornar a história cansativa. E Stephanie Perkins está entre estes poucos.

A capa do livro é linda, tem um relevo no nome, as folhas são amareladas e os capítulos são curtos. Eu adoro isso, é perfeito pra usar a desculpa "só mais um capítulo" e virar a noite lendo. Foi o que fiz a partir da metade do livro, toda narrativa é cativante, mas do meio em diante eu não consegui largar antes de chegar ao fim.


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Séries #1: Downton Abbey

março 06, 2013 Literoscópio 2 Comments



Acho que não tem imagem melhor do que esta aí de cima para a apresentação deste drama de grande sucesso, acima do nome da série podemos ver os personagens que fazem parte da aristocracia inglesa e embaixo seus criados. 

Para quem gosta de filmes e séries que mostram essa época da história (início do século XX), suas relações socias, transformações e os fatos históricos em si não podem deixar de assistir Downton Abbey, tem 3 temporadas lançadas até agora e uma quarta a caminho este ano. 

A 1° temporada (que estreou em 2010) inicia na Inglaterra de 1912 com a notícia sobre o naufrágio do Titanic, durante as temporadas da série passamos por eventos como a gripe espanhola, primeira guerra mundial, questões de sucessão, herança, problemas tanto de patrões quanto de seus empregados. Cada temporada até então tem 7 ou 8 episódios (e um especial de natal) com mais ou menos 1 hora de duração cada, é impossível não se envolver com os personagens e os cenários. Os atores são excelentes, dentre eles encontramos Maggie Smith, nossa adorada Prof. McGonagall de Harry Potter.




Admito que li a respeito da série em novembro do ano passado e não sei porque deixei passar, esse ano com bastante tempo ocioso comecei a assistir e me apaixonei. Devo dizer que quase desisti nos primeiros 30 minutos da primeira temporada mas ao terminar o primeiro episódio eu já me vi completamente viciada. Por isso digo, caso não goste dos primeiros minutos persista, não irá se arrepender  ;) , eu ri, chorei, me emocionei, fiquei tensa, ansiosa ... tudo isso com a série. Estou esperando ansiosamente a continuação \o

P.S: Se o que eu li está correto a GNT começará a exibir a 1° temporada em abril (:

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Volta às aulas: materiais (:

março 04, 2013 Literoscópio 22 Comments

E aí pessoal, todos já voltaram a correria das aulas?


Então, esse ano eu começo um novo curso na faculdade: Enfermagem.

Infelizmente como as universidade federais entraram em greve ano passado, o calendário das aulas teve que ser todo alterado e minhas aulas só começam dia 1° de abril ... ai, ai ... enquanto isso, vou me preparando E cuidando do blog (:

E não podia deixar de mostrar meu "material escolar"  haha, não importa quantos anos eu tenha sempre vou amar a época de comprar cadernos, livros, canetinhas ... enfim!

Ainda não tenho certeza de quantos cadernos irei usar, terei dez matérias, mas os veteranos com os quais conversei disseram que a maioria das aulas usa slides e que eles não anotavam muitas coisas ... veremos!

Um belo dia no mercado olhando os cadernos e me apavorando com os preços (gente, caderno de 200 folhas quase 30 reais ou mais. Assim não dá D:  ) encontrei um caderno lindo da animação 'Valente', já assistiram? (vou falar sobre isso outro dia), o caderno tem 200 folhas e estava custando só R$9,90 daí eu perdi a linha e acabei comprando 3, mas só tinha duas capas diferentes! E, tenho um caderno do Snoopy desde o ano passado que não usei ainda (:


Eu já tinha comprado antes e fará parte do meu material os meus lindos lápis de cor da Faber Castell, que usarei nas aulas de histologia e para pintar o meu Atlas Netter de Anatomia para Colorir *-*

Algumas canetas Satabilo e Staedtler ... e alguns livros.


22 comentários:

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Parceria: Liana Cupini

março 03, 2013 Literoscópio 5 Comments


Gente, é com muito prazer que venho apresentar pra vocês a primeira autora parceira do blog.

"Liana Cupini é formada em Letras, Comunicação Social (Publicidade) e tem MBA em Recursos Humanos. Atualmente cursa Letras para se aproximar mais da sua paixão: a Literatura.



A paulistana é fundadora do grupo Selo Brasileiro, que desde 2010 reúne escritores dos mais diversos gêneros afim de contribuiem para a mudança dos hábitos dos leitores brasileiros. O grupo busca a popularização da leitura e a divulgação da nova literatura nacional.


São realizadas várias palestras e eventos todo mês, o que gera uma aproximação com o publico leitor.

Autora de grande aceitação do publico por sua linguagem ágil e objetiva, tem a versatilidade como caracteristica."

Seu primeiro livro Estigmas da Luz foi publicado em 2010 e faz parte de uma trilogia. Em 2011 teve publicado o Chick Lit Antes Tarde do Que Mais Tarde o qual está disponível gratuitamente para leitura online. E a autora já tem outros livros esperando para serem publicados. 

Acompanhem aqui no blog as novidades sobre a autora. E assim que possível uma resenha do livro Antes Tarde Do Que Mais Tarde.

É uma honra ajudar a divulgar a Literatura Nacional. 

Confiram abaixo uma rápida "entrevista" que fiz com a autora:

1) Quando você descobriu sua paixão pela Literatura e pela escrita?
  
Liana: Sou apaixonada por leitura desde que esse mundo mágico me foi apresentado (acho que com 6 ou 7 anos) e nessa época eu comecei a escrever peças e contos para apresentar em datas especiais (natais, aniversários, etc).

2) Seu primeiro livro foi publicado em 2010. Desde então já teve mais um livro publicado e alguns lançamentos em vista. Você encontrou dificuldade na hora de publicar o primeiro livro?  Quais? 

Liana: É bem difícil publicar livros no Brasil, ainda mais não sendo celebridade... rs. Espero publicar um livro por ano. No meu site tem mais de 10 títulos (alguns sendo finalizados) em diversos gêneros. Agora só falta as editoras, rs
Se quiser mais informações ou entrar em contato, pode encontrá-la nesse site: Liana Cupini

5 comentários:

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Saúde: Efeito Nocebo.

março 02, 2013 Literoscópio 1 Comments

Oi pessoal, estava lendo algumas matérias na área da saúde e resolvi fazer um "breve" comentário sobre uma delas por aqui!

Não sei o que vocês pensam a respeito disso, mas eu cada vez mais acredito que pensamento positivos atraem coisas positivas e isso pode refletir em nosso estado de saúde. Talvez vocês já pensassem assim, mas é sempre bom saber que o assunto é discutido e pesquisado na área médica.

Eu costumava ser uma pessoa bastante pessimista ... as vezes ainda sou ... mas, venho tentando trazer o otimismo e os pensamentos positivos para o meu dia a dia.


Quero deixar claro que o que foi dito acima é minha opinião e os trechos citados abaixo foram retirados desse link.

Nocebo e Placebo: 

"O termo nocebo, em latim, significa "fazer mal", enquanto placebo significa "agradar". Trata-se basicamente do mesmo efeito, só que um é negativo e o outro, positivo. Ambos afetam as pessoas no ponto que elas menos podem controlar: o subconsciente.
Um placebo gera a convicção de que o paciente será ajudado. Muitas vezes, um medicamento que não contém nenhuma substância ativa, como uma simples solução de água com açúcar, tem o mesmo efeito que um medicamento de verdade.
O efeito placebo foi estudado a fundo. Ao ser pesquisado na biblioteca virtual do Ministério de Saúde dos EUA, o termo aparece quase 160 mil vezes. Já nocebo aparece apenas 180 vezes. Na Alemanha, o efeito negativo começou a receber atenção somente nos últimos anos."


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Resenha #4: A Culpa é das Estrelas

março 01, 2013 Literoscópio 18 Comments

 Para começar bem o mês a resenha de A Culpa é das Estrelas:

  
"Um misto de melancolia, doçura, filosofia e diversão. Green nos mostra um amor verdadeiro... muito mais romântico que qualquer pôr do sol à beira da praia" -
The New Yor Times

Trocas de olhares em um grupo de apoio a pessoas com cancêr. Uma conversa na saída e ... Hazel Grace e Augustus Waters, ambos extremamente inteligentes, e vítimas do Câncer (claro) estão prestes a se tornar um dos casais mais lindos da Literatura.

Eu gosto bastante de ler livros onde os personagens padecem de alguma doença, transtorno ... isso pode parecer mórbido a uma primeira leitura, mas a verdade é que, gosto porque poucos livros tem tanta sensibilidade, reflexões e lições como estes.

 Não importa o que eu escreva, com certeza não farei jus a qualidade desta obra, mas vou tentar.

Dois adolescentes que tem todos os motivos do mundo para serem amargos, mas ao invés disso, aproveitam a vida como podem, amam, choram, tem debates filosóficos e fazem piadinhas com a própria doença, irão encantar qualquer um que leia A Culpa é das Estrelas.

O livro favorito de Hazel é 'Uma Aflição Imperial', o livro fala sobre uma menina com câncer e termina sem um final (no meio de uma frase), o que dá a entender que a menina morreu, e o sonho de Hazel é descobrir o que acontece depois com a mãe e o hamster da menina...

Augustus (Gus) adora metáforas e tem uma preocupação constante em deixar uma marca no mundo, "medo" de morrer e ser esquecido. Por indicação de Hazel também leu o 'Uma Aflição Imperial' e não se conforma com o final.


Impossível, não sorrir, chorar, se indignar ... e não amar o livro. E embora o final pareça bastante óbvio, devo dizer que o livro surpreende com alguns rumos que toma.

Recomendo essa leitura a todos. Primeiro livro que li do John Green e fiquei louca para ler outros.

Não é apenas uma história de amor, muito menos apenas uma história sobre câncer, é uma história sobre a vida e todas as suas peculiaridades, tristezas e alegrias.

Além do casal principal, temos outros personagens com câncer e uma visão de toda a situação vivida por pais que tem filhos com a doença.

Sobre os aspectos físicos do livro, a Intrínseca sempre tem um cuidado especial. A capa é linda e as 288 páginas amareladas são ótimas pois cansam menos a visão durante a leitura.

18 comentários:

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