Resenha: O Senhor da Luz

fevereiro 07, 2014 Literoscópio 5 Comments

O Senhor da Luz 
Graciele Ruiz 
317 páginas
Novo Século

Sinopse

Lícia se sentiu muito sozinha quando o seu avô morreu, deixando uma chave e um pedido. Essa chave abria uma caixa muito poderosa, capaz de fazer viver, novamente, um planeta já morto: Datahriun. Porém, ela só poderia ser aberta por cinco chaves. A de seu avô era somente uma delas, e o seu pedido era para que Lícia as reunisse e encontrasse os seus guardiões. Desse modo, eles poderiam fazer o que ninguém havia feito antes.

Comentário

Se você, como eu, gosta de história de fantasia como Eragon, Harry Potter, dentre outras, posso apostar que vai amar esse livro.  

Dathariun, o segundo menor planeta da galáxia de Drânia é constituído por nove continentes, cada um habitado por um clã diferente e cada clã com seu poder específico, Kan por exemplo é um clã que domina o ar, Akinus o fogo e assim por diante. Além dos dois clãs citados temos também: Taon, Mériun, Guanten, Mei, Shinithi, Razoni e Munsulia.

Quando comecei a ler O Senhor da Luz, a sinopse já havia me conquistado, porém admito que nas primeiras páginas eu pensei, será que vou conseguir entender esse mundo? Como lembrar esses nomes complicados dos continentes e personagens? Será que a autora consegue levar a história de forma a me prender e encantar? E a resposta é SIM. Ao longo do livro eu já me sinto bem mais próxima de alguns clãs, já conheço os nomes e quando terminei de ler eu só consegui pensar "Por que os autores escrevem sagas e nos deixam assim, ansiosos pelos próximos livros?" 

Neste primeiro livro da Saga de Dathariun, Lícia (do clã Kan) começa sua busca pelas outras chaves (ver sinopse), sem saber como encontrar os guardiões, sem a mínima ideia dos perigos que a esperavam e que ela não era a única atrás dos guardiões. Ela sai de sua cidade em direção a Danka, cidade portuária de Kan, onde passa a noite na taverna de Tolki, um antigo amigo de seu avô, de lá ela iria atravessar o mar e então o deserto para chegar a Akinus, mas nesse percurso ela já encontra os primeiros obstáculos e por sorte os primeiro amigos, o povo de Dilke (muitos duvidam da existência desse povo que vive no subterrâneo sem nunca ver o sol), eles resgatam e abrigam Lícia e acabam por fornecer informações de muita importância para sua jornada. Por exemplo, que os guardiões da chave são pessoas de bom coração e também a pista do provável guardião residente em Akinus.

A entrada em Akinus foi difícil e bem diferente do que ela poderia imaginar e as surpresas do destino continuavam, de certa forma, parecia que O Senhor da Luz e seu Avô estavam olhando por ela nessa busca. Aqui neste clã ela encontra a segunda chave e a perde, também luta pela primeira vez contra um espírito renegado chamado Talled (que ela descobre estar atrás das chaves para a feiticeira de Trayena), é também nesse clã que ela ganha uma companheira de viagem (ou melhor dois, Nahya e seu dragão Layer), várias outras coisas acontecem e os três tem de sair fugidos de Akinus. 

Após dias no mar, acabam achando uma ilha, onde recebem ajuda das fadas e seguem para o clã Guanten, onde sua estada é rápida e nada receptiva, de novo seguem viagem e chegam a Taon, onde são feitos prisioneiros e Lícia reencontra alguém que já havia cruzado seu caminho no início do livro. Aqui acontece mais algumas coisas que dão o final perfeito e que dá uma vontade enorme de ler o próximo livro, afinal, ainda tem alguns clãs para Lícia visitar.

Gente, isso é um resumo, bem resumido mesmo da estória, eu não gosto de revelar muitas coisas para não estragar a leitura de vocês, só posso dizer que é uma leitura muito legal, além de encontrarmos algumas criaturas já conhecidas da mitologia e outras estórias como os dragões, fadas, feiticeiros, etc, encontramos muita originalidade e particularidades de cada clã.

Tem um trecho que Talled precisa tomar sangue de unicórnio para se curar, o que me lembrou muito a cena de Harry Potter e a Pedra Filosofal na qual Voldemort está se alimentando de sangue de unicórnio para ter uma sobrevida. Não sei se o sangue de unicórnio é utilizado com frequência em livros, mas gostei de vê-lo por aqui.

Acho que a resenha ficou um pouco grande, mas vale a pena ler e sentir o gostinho desse muno criado pela Graciele. Quero agradecer aqui a parceria com o blog, foi um prazer ler e poder ajudar a divulgar esse livro.

5 comentários:

  1. Achei bem interessante, a história, aliás quando falou do povo que nunca tinha visto o sol, lembrei que no terceiro volume do guia do moxileiro das galáxias, tem um planeta que o povo nunca viu o sol, porém eles não eram muito queridos. hihi

    caminhandoemmarte.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  2. Obrigada você pela parceria, adorei a resenha :)

    ResponderExcluir
  3. oi,vim conhecer seu blog, gostei da resenha não conhecia o livro.Estou terminando "sangue quente" por estou meio sem tempo mas me interessei por ele.
    Te aguardo ok.Tania mara

    ResponderExcluir
  4. Isso de ter que reunir as chaves meio que me lembrou de Dragon Ball reunindo as esferas do dragão rsrs, brincadeiras a parte, pela sua resenha a história parece ser incrível! Não conhecia o livro, vou coloca-lo na minha listinha. Amo ficção fantástica. Beijos

    ResponderExcluir
  5. Esse livro parece contar muita coisa, quero dizer, ele conta mesmo. Olha só o tamanho dele, adoro quando um autor cria um novo mundo, mas eu tenho um pouco de receito em ler... por ser um mundo totalmente diferente e até mesmo inovador, tenho medo de gostar ou medo de achar que foi tempo perdido. Como sou um pouquinho fã de Eragon, talvez eu possa gostar <3

    Beijos, setecoisas.

    ResponderExcluir

Obrigada pela visita, agora que já leu o post não deixe de dizer o que achou, críticas positivas e negativas ... sugestões ...! "Um blog se alimenta dos seus comentários". ;*