Ouvi dizer que a autora Julia Quinn se assemelhava a Jane Austen, como gosto de Jane e de romances históricos, fui conferir. Ok, não acho que seja pra tanto essa comparação, mas é verdade que em alguns momentos, aquela luta para não admitir os próprios sentimentos que encontramos em Jane Austen está também presente aqui. 

Sobre o livro:

Como todos sabemos e lemos nesse tipo de livro, quando as filhas mulheres de uma família atingem certa idade suas mães só pensam em casá-las, em O Duque e Eu, não é diferente. Temos a família Bridgerton como protagonista (da série de livros), em especial Daphne a filha mais velha, uma moça que é vista por muitos homens como uma ótima amiga, porém, meio que ignorada como mulher.

Enquanto isso, Simon Basset, filho do Duque Hastings, é o único filho que a esposa do Duque, depois de muitas tentativas conseguiu dar a luz (com vida), hoje, adulto, herdeiro do título de seu pai, além de bonito é dono de uma grande inteligência e de uma fama de libertino. Porém, há muito mais por trás da história deste homem do que sonha nossa vã filosofia. Ah! cabe dizer que ele é amigo do irmão mais velho de Daphne, e não irá se casar nem ter filhos, nunca.

Simon para fugir das mães que querem casar suas filhas a todo custo, e Daphne para atrair atenção dos homens que a veem apenas como amiga, acabam formando uma aliança e fingindo um compromisso. A partir daqui, vocês podem imaginar o que acontece, ou talvez, o que vocês imaginam não venha a acontecer, deixarei a dúvida no ar, leiam para descobrir.

Fazia tempo que eu não gostava tanto de um livro, a ponto de passar a madrugada lendo. Se você como eu gosta de romances históricos, tem que ler este. A autora descreve um pouco relações conjugais, mas não de uma forma que menores de dezoito anos não possam ler. É um romance bem leve, divertido e bem escrito.